Gestação e puerpério em tempos de COVID-19: o que você precisa saber

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Desde o início da pandemia foram identificados grupos de risco, especialmente vulneráveis à infecção, como idosos e pessoas com comorbidades. No momento atual, o Ministério da Saúde orienta que gestantes e puérperas até o 14º dia de pós-parto devem ser consideradas grupos de risco para COVID-19.

 

Neste post, reunimos algumas das informações mais relevantes contidas nesta cartilha de recomendações para gestantes e puérperas frente à pandemia da COVID-19. Confira! Informação é o primeiro passo para a prevenção. 

 

 

FORMAS DE TRANSMISSÃO

Contato Direto: ocorre através das secreções respiratórias (tosse, espirro, fala ou canto, saliva) expelidas pelo indivíduo infectado.

 

Contato Indireto: ocorre quando o indivíduo toca objetos ou superfícies contaminadas por secreções respiratórias e logo em seguida, leva para o rosto, boca, nariz ou olhos.

 

Materno-Fetal: evidências sugerem que a transmissão da mãe para o feto pode acontecer, apesar de ser rara. Pode ocorrer por via transplacentária ou durante o parto. A maioria dos recém-nascidos de mães infectadas é assintomático.

 

RECOMENDAÇÕES: MEDIDAS GERAIS

Pré-natal: é essencial para garantir a saúde da gestante e do bebê e deve ser mantido, podendo haver espaçamento entre as consultas.

 

Vacinas: as vacinas do calendário normal de vacinação devem ser tomadas regularmente e os exames de rotina do pré-natal realizados.

 

Proteção: ao encaminhar-se aos serviços de saúde, a gestante ou puérpera deverá estar usando máscara.

 

Máscara: para que ela seja eficiente na proteção, use-a corretamente, cobrindo completamente a boca e o nariz. Prefira o modelo PFF2, que oferece proteção muito maior que as de tecido. Você encontra em lojas de materiais de construção, tintas ou em lojas de produtos hospitalares – em farmácia é difícil de encontrar.

 

AMAMENTAÇÃO

O aleitamento materno tem importância direta na saúde e bem-estar da criança nos primeiros anos de vida. Dê preferência ao aleitamento natural, principalmente em tempos de pandemia. A amamentação é segura, não transmite e deve ser mantida. 

 

 

INTERNAÇÃO PARA O PARTO

- A infecção por COVID-19 não é, por si só, indicação de parto cesário. O tipo de parto deve levar em consideração o que seria melhor para a mãe e para o bebê.

- A prática do parto na água (banheira) deve ser evitada nas mulheres com suspeita ou confirmação de COVID-19, devido ao potencial risco de infecção via fezes.

- Durante o período da pandemia recomenda-se testar as gestantes durante o internamento hospitalar, mesmo que assintomáticas, na intenção de intensificar o monitoramento.

 

Mais informações você pode ler nesta cartilha.

 

E lembre-se: cuidar de você, inclusive da sua autoestima, faz parte de uma rotina saudável de autocuidado. Ame-se ainda mais nesses tempos difíceis e desfrute de cada dia dessa experiência maravilhosa que é gestar.  Para dar aquele up no visual e curtir o momento de vestir durante essa fase, conte com A Gestante!

 

 

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Você sabe quanto de açúcar o seu filho pode consumir por dia?

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A Associação Americana do Coração recomenda que crianças a partir de dois anos e adolescentes de até 18 devem consumir, no máximo, 25 gramas de açúcar por dia. Quantidade que corresponde a seis colheres de chá.

Além disso, segundo a Associação, crianças com menos de dois anos NÃO DEVEM consumir açúcar!

É importante entender que a orientação diz respeito ao açúcar que está adicionado artificialmente em alimentos como achocolatados, bolos, balas, sucos industrializados e afins. Os açucares de frutas, leite e verduras são liberados.

A  professora da Escola de Medicina da Universidade Emory, em Atlanta, Miriam Vos, destaca que as crianças habituadas a consumir alimentos com alto índice de açúcar tendem a se alimentar de forma errada no futuro e consumir menos alimentos saudáveis, como frutas, vegetais e grãos integrais.

O consumo exagerado de açúcar na infância e adolescência aumenta os riscos de desenvolvimento de doenças como a obesidade a hipertensão e diabetes na fase adulta.

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A famosa “técnica do casulo” é um risco para o seu bebê

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A super popular técnica de enrolar o bebê (casulo) para acalmá-lo se tornou uma super vilã.

Segundo um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, publicado no Pediatrics, um famoso periódico médico, a técnica pode aumentar o risco da temida Síndrome da Morte Súbita Infantil. Ainda de acordo com o estudo a técnica é ainda mais prejudicial se utilizada após os 6 meses de vida do bebê.

A análise dos pesquisadores teve como base cerca de 283 artigos e chegou a conclusão de que o hábito de enrolar os bebês em uma manta com o objetivo de imitar o útero e acalmá-los, aumenta em duas vezes o risco de morte súbita, principalmente quando as crianças são colocadas para dormir de bruços ou de lado, práticas que são rigorosamente desaconselhadas pelos médicos.

O perigo é maior para crianças com mais de 6 meses pois nessa idade a probabilidade de que elas rolem é maior, levando as crianças a posições que não são seguras caso elas estejam enroladas.

Segundo os pesquisadores a técnica aumenta os riscos de hipermetria e infecções respiratórias.

A recomendação é de que até os 2 anos de idade as crianças devem ser agasalhadas apenas com roupas, sem mantas, nem cobertores. Além disso, o berço deve ficar livre de protetores e bichos de pelúcia e os recém-nascidos devem ser colocados sempre de barriga para cima.

 

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Você sabe o que é diástase? Problema desenvolvido pela maioria das mulheres durante a gravidez.

A diástase é o afastamento dos músculos abdominais, não causa dor e poder ser revertido com atividade física.

A diástase ocorre quando a distância entre os dois músculos do abdômen ultrapassa dois centímetros, medida máxima considerada normal. É bom frisar que toda gestante termina a gravidez com um pouco de afastamento. No entanto, enquanto o tamanho do espaço pode ser extremamente exagerado para algumas mulheres devido à força que o útero aumentado exerce na parede abdominal durante a gestação, outras mães apresentam mais resistência a desenvolver o incômodo estético, caracterizado por uma linha afundada que vai do peito até o umbigo.

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Embora os sinais físicos da condição possam assustar as futuras mamães, a diástase não está associada a dor e pode ser percebida com exercícios de força abdominal. Contudo, mulheres que já tiveram diástase têm mais risco de desenvolvê-la novamente em gestações futuras.

Na maioria dos casos, o deslocamento regride normalmente. Mas, se isso não acontecer, o espaçamento que separa os dois lados da musculatura pode ser corrigido com exercícios abdominais para fortalecer a região ou com intervenção cirúrgica, em situações mais graves.

O porte físico da mãe quanto o tamanho do bebê está entre as principais causas da diástase. Predisposição da própria mulher à complicação, gestação múltipla e excesso de peso também influenciam.

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Foto de mãe mostrando a cicatriz da cesárea faz sucesso!

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No último dia 11 de agosto a fotografa Helen Carmina compartilhou em sua página no facebook uma foto com uma história emocionante.

A mãe, que preferiu permanecer anônima, solicitou que Helen, que havia acompanhado e registrado toda a gravidez, fizesse a foto acima, que mostra o bebê dormindo confortavelmente sobre as pernas da mãe e em evidencia está a cicatriz da cesárea, feita de emergência para salvar a vida do bebê.

Helen Carmina é especializada em fotografar mulheres grávidas e recém-nascidos e em sua página no facebook ela explicou a história desta mãe.

Helen disse que a sua cliente estava nervosa com a possibilidade de ter que realizar uma cesárea, pois sua vontade sempre foi fazer parto normal. Porém ao entrar em trabalho de parto, as coisas não saíram conforme ela havia planejado e a cesárea foi obrigatória para que tanto a mãe quanto o bebê saíssem com vida.

A foto foi tirada 3 dias após o parto e hoje ela possui 200.000 curtidas, 60.000 compartilhamentos e 28.000 comentários.

Helen atribuiu a seguinte legenda para a foto:
“Eu não esperava esta imagem fosse chegar tão longe. Eu fotografei esta gravidez há duas semanas e ela estava me dizendo como ela estava apavorada de ter que fazer uma cesárea. No fim de semana, ela entrou em trabalho de parto, mas teve que fazer uma cesárea de emergência depois de perder muito sangue. Ela me pediu para vir esta manhã e tirar esta foto em particular para registrar como seu pior pesadelo se tornou o que salvou sua vida e a de seu filho.”

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O tesão sumiu com a chegada do bebê?

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A primeira coisa que você precisa entender é que você mudou. Sendo assim os seus hábitos também mudaram. Tudo está diferente e isso é normal. Você não é nenhum ET por não ter vontade de fazer sexo com o seu companheiro.

Os dias do resguardo passaram, mas o bebê ainda depende de você, ele mama no peito, sente cólicas, chora, brinca, aprende e tudo isso ele faz com você. A mãe chega no período da noite esgotada, faz o bebê dormir sabendo que é bem possível que ele vá acordar em poucas horas, quem sabe até em alguns minutos. Tudo isso, além de cansativo, mexe com sua libido, pois aquela sexualidade que antes era nativa em seu corpo, algo quase enraizado em você é quase impossível de ser encontrada hoje, quando além de cansada, você está estressada e seu papel na sociedade e na sua cabeça mudou completamente, hoje você é mãe, não unicamente uma mulher. 

Talvez seja aí que more o problema, pois você deveria entender que ser mãe é parte de ser mulher. Uma opção, mas mesmo assim uma parte linda de ser mulher. Tudo bem que em momentos como esse você elege prioridades e no topo delas está o sono a comida e um banho e só depois disso você pensa no resto e mesmo assim, jogado para as últimas categorias das suas necessidades, se encontra o sexo, pelo qual o seu parceiro tanto anseia. Porém essa é uma via de mão dupla, pois você não pode esquecer que o seu parceiro também está passando por mudanças, assim como você, menos drásticas talvez, mas mesmo assim ele também está tendo que se readaptar e rever a rotina.

Enfrentar a perda da libido após a chegada do bebê é um desafio, mas as soluções para este caso devem partir de você. A vontade e o tesão não estão mais presentes em você por instinto, você terá que provocar e para isso você só precisa ser criativa e se permitir.

Nunca faça nada para satisfazer apenas o seu parceiro, busque a sua própria satisfação, faça isso por você. O processo de deixar de se sentir apenas mãe e passar a se sentir mãe e mulher pode ser demorado, mas você tem que encarar de cabeça erguida e fazer por onde.

Mas antes de tudo nunca esqueça que fazer sexo faz bem, principalmente para você. Sexo relaxa e produz a sensação de felicidade e euforia, tudo que você precisa para descansar e se livrar de parte do stress. Pense também que esse pode ser um momento único para você e seu parceiro, um momento de descobertas e auto conhecimento, pois ambos devem ir em busca do seu prazer.

A dica é: Para encontrar o tesão você precisa procurar ou resgatar o que te dá prazer. Leia sobre sexo, seja um livro ou conto erótico ou até mesmo um romance, a literatura pode ser uma aliada incrível. Fale com seu parceiro , proponha brincadeiras, vá devagar e se explore e explore seu parceiro. Não tenha vergonha, se abra.

Obs: Se o problema persistir e você não encontrar solução, procure o seu médico.

 

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Qual método contraceptivo usar após o parto?

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A quarentena passou e você se pega pensando e agora? Após os 40 dias de resguardo os casais começam a retomar a vida sexual e é aí que surge a dúvida. Qual o melhor método contraceptivo?
Essa decisão deve ser tomada junto com o seu médico, mas nossa intenção é te mostrar algumas opções.

Preservativo
Usar a camisinha é recomendado SEMPRE. Mas nesse período ela é ainda mais eficiente, pois não há efeitos colaterais devido ao seu uso.

DIU
É uma excelente opção para quem já engravidou, porém há dois tipos de DIU.

Sem Hormônio: funciona apenas como barreira.
Com Hormônio: funciona como barreira e libera doses de progesterona, funcionando como uma pílula de uso contínuo, mas com menos efeitos colaterais porque a ação do hormônio é local, no útero. Só pode ser inserido na mulher 6 semanas após o parto.

Progesterona
Existe pílula de progesterona que você ingere como um anticoncepcional comum, porém é de uso contínuo e funciona tão bem quanto as pílulas tradicionais que tem uma combinação de estrogênio e progesterona.
A injeção de progesterona é tomada uma vez por mês ou uma vez a cada três meses, e pode ser usada tanto pela mulher que amamenta como pela que não dá o peito.

Há ainda os métodos definitivos, como vasectomia e laqueadura que “fecham a fábrica” de vez. Mas esses métodos devem ser analisados e pensados profundamente, pois em grande parte dos casos não há como voltar atrás.

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Como cuidar da cicatriz da cesárea

Hoje em dia a cicatriz da cesárea é quase imperceptível, se bem cuidada.
A grande maioria das cesarianas atuais é feita com um corte na região do baixo ventre, com a cicatriz se estendendo horizontalmente bem na marca do biquíni, ou um pouco abaixo. Logo depois do parto, ela vai ter uma aparência bem avermelhada, mas, com o passar das semanas e dos meses, vai gradualmente clareando.

Como cuidar da cicatriz depois que voltar pra casa e até quando precisa de curativo?
Hoje são utilizados fios de sutura que não precisam ser retirados, pois são absorvidos pelo corpo. O curativo protege e cobre os pontos e deve ser lavado normalmente. Depois de aproximadamente três dias o curativo cairá, e a cicatriz poderá permanecer sem proteção pois isso favorece a cicatrização.
Existem produtos que podem ser usados para evitar quelóides?
Há pessoas que têm tendência à queloide. Nesses casos, é indicada a utilização de uma fita de silicone, que ajuda a hidratar a cicatriz, e também de cremes a base de corticóides, pois inibem a produção de colágeno na região. Mas ambos devem ser recomendados pelo seu médico.
Tomar sol nesse período de cicatrização, pode?
É melhor evitar o sol, pois a cicatriz poderá ficar de uma cor diferente ou com aspecto pior.
E se depilar, pode?
Quando não há complicações na cicatrização e na ferida operatória, o ideal é esperar de 40 a 60 dias para depilar a região com cera. Se for com lâmina, sendo cuidadosa, pode ser feito um pouco antes, mas o ideal é esperar pelo menos 30 dias.
Procure o médico se você observar:
  • Vermelhidão ou sensação de “quentura” no corte
  • Líquido vazando do corte
  • Febre (mesmo que o corte pareça estar cicatrizando bem)
Aproximadamente um ano ou dois após a cesárea, a cicatriz deve ter um aspecto mais parecido com a cor da pele ou até um pouco mais clara, ela praticamente vai sumir

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