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Fim de relacionamento na gravidez. E agora ?

Tenho 29 anos e estou grávida d 18 semanas, meu namorado me abandonou.

Estou desesperada, não sei qual caminho seguir. Já emagreci 8 kg, perdi totalmente a fome e a alegria de viver, todas as noites peço perdão pro meu filho por todo esse sofrimento q estou causando e prometo que no dia seguinte será melhor, mas é a mesma coisa, só tristeza.
 O pior é que eu amo o cara, mas ele disse que não sente mais nada por mim e que eu não tenho nada de bom pra oferecê-lo.
 Ele acha q não existe filho nenhum e diz que quando nascer vamos ver o que fazemos, diz q vai assumir as responsabilidades de pai, mas deixou bem claro que somente as financeiras. 
Quero forças pra continuar vivendo e cuidar do meu neném que ainda nem veio ao mundo e já sofre, mas está difícil, sou fraca demais e acho que tenho que ficar com ele.
Sempre pedi à Deus um filho, e agora grávida não estou sendo digna dele. 
Sei q não sou a única a passar por isso, mas não consigo entender porque comigo.
Preciso de forças, me ajudem por favor!!!!!!

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Mãe perde bebê por negligência medica, e agora passa por uma gravidez de risco.

Em março desse ano eu descobri que estava grávida, foi uma alegria, todos que nunca tinham nem sequer falado comigo vieram falar comigo, passavam a mão na minha barriga me deram as congratulações e tudo mais, o tempo foi passando e eu percebi que eu tinha cólicas muuuuito fortes, procurei meu obstetra e ele foi muito grosso comigo dizendo: “Isso é normal TODAS as grávidas tem”, “Mas doutor, as minhas são muito fortes”, “Ah, é normal, toma o remédio que passa”
Fiquei dois meses e 28 dias com dor e muita dor, no dia 4 de junho eu percebi que tinha uma manchinha amarronzada na minha calcinha liguei pro obstetra e ele me disse “Observa” ai eu fiquei observando, passou dia 4 e dia 5 com aquelas machinhas, dia 6 veio sangue de verdade, corri pra maternidade, cheguei lá as enfermeiras me atenderam, tentaram ouvir o coração do meu nenê e não conseguiram, disseram que era normal porque ele era muito pequeno e que pelo auscultador não dava pra ouvir mesmo, fiz o ultrassom transvaginal com o médico de plantão, ele também não conseguiu ouvir o coração do meu nenê e me garantiu que era normal porque ele era muito pequeno e não dava pra ouvir e eu chorava muito… 
Cheguei de manhã na maternidade e só a noite que o meu obstetra chegou de forma dura e seca: “Já te contaram?” e eu: “Contaram o que doutor?”, “Seu bebê está morto dentro de você faz 2 dias” eu chorei, foi uma tristeza que parecia que eu não ia suportar, meio marido me segurava porque minha vontade era de voar no pescoço daquele médico por me tratar daquele jeito, ele foi muito desumano, parecia que falava como se tivesse dizendo: ” ah, mais um” mas, pra mim não era apenas mais um, era uma parte de mim que tinha ido embora pra sempre, fiquei internada, tive que fazer curetagem.
Voltei pra casa como se tivesse perdido a noção de tudo, eu flutuava em meus pensamentos pensando em tudo que tinha acontecido… Eu conversei com o meu esposo, disse á ele que o médico deveria me tratar como única e não como mais uma, porque a minha gravidez era uma gravidez de risco porque eu sou epilética, mas não, ele me tratou como mais uma e eu perdi meu bem mais precioso…
E sabe aquelas pessoas que me adulavam? Sumiram todas, eu estava como em um vale sem ninguém para me abraçar, nem me confortar, até minha mãe falou coisas que estão guardadas no meu coração até hoje… Chegaram a dizer que eu tinha perdido o nenê por ter me casado grávida, que era castigo… Mas, sabe o que era o mais interessante é que eu engravidei com 6 meses de casada como que eu tinha casado grávida? São coisas que vão magoando e machucando cada vez mais, mas eu sempre dizia: “nem que eu for me arrastando, eu vou continuar servindo a Deus, porque ele não tem culpa pelo que estão falando… Muitos me perguntaram muitas coisas nessa época, me perguntaram porque que eu continuava indo à igreja sendo que Deus não me curava da minha epilepsia e Deus tinha tirado o meu filho de mim, e eu lhes respondia com um versículo bíblico: “O sol e a chuva vem tanto para o justo quanto para o ímpio” Isso quer dizer que coisas ruins acontecem com todos e por que comigo seria diferente? … Continuei minha caminhada dia a dia, sendo caluniada, pisoteada, magoada… E sozinha…
Você sabe que falta faz um abraço? Pois eu sei… Foram os piores dias da minha vida, os dias em que eu olhei para todos os lados e me vi sozinha, sem ninguém para me dar uma palavra amiga, nem para me abraçar, nem para orar por mim. Até que um dia uma irmã veio e me abraçou e eu chorei, chorei como nunca tinha chorado na vida, eu chorei tanto que comecei a soluçar, parecia uma criança, e ela me olhou bem nos olhos e disse que eu não estava sozinha…
Em julho uma moça da minha igreja disse que Deus estava me dando um presente, e nesse presente tinha uma criança e era a criança mais linda do mundo, em setembro eu descobri que estava grávida de novo, e eu prometi pra mim mesma que nunca mais voltaria naquele obstetra… Procurei outra, essa ao contrário dele, está me tratando da melhor forma possível, respeitando os meus riscos e condições, mas, ao completar o meu terceiro mês de gravidez uma terrível surpresa me aguardava, sangue na minha calcinha, eu pensei comigo: “Não Senhor, de novo não, eu não vou suportar perder de novo”, fui para a maternidade chorando que nem criança, porque pra mim o meu nenê estava morto já… Cheguei lá a enfermeira fez o exame de toque e me disse que o colo tava fechadinho, na hora que ela colocou o auscultador em mim eu já pude ouvir bem alto e bem forte tumtum tumtum tumtum ai que eu chorei de verdade, chorava que nem criança porque ele ainda estava ali e foi uma emoção que não tinha tamanho a enfermeira me disse que tava tudo bem que era só um vasinho que estourou que só era pra eu voltar caso aumentasse.
Voltei pra casa, à tardinha começou a vir muito sangue, e eu comecei a chorar de novo, pensei que ela tinha se enganado, que não era tão simples e eu estava certa, voltei à maternidade e o médico me internou, fez um ultrassom e constatou um ferimento na minha placenta que comprometia 30% dela, e ele me disse: “Mãe, você está com uma ameça de aborto, mas pode ficar tranquila porque não é nada grave, mas queira ou não é uma ameaça… Mas, eu não estou entendendo…. o colo do seu útero está fechado, a placenta está coladinha, o saco gestacional e o liquido aminótico e o bebê estão no tamanho e no jeito que era pra estar, ou seja, não há nada que explique esse sangramento na sua placenta… Não há uma causa específica, e você vai ter que ficar aqui até que nós tenhamos a certeza que você vai ficar bem, você vai ter que tomar medicações para segurar o nenê e parar o sangramento” e eu fiquei lá do sábado de tarde até domingo à noite internada, e ele me disse pra continuar com a medicação até que a minha obstetra mandasse parar… E eu continuo tomando até o dia de hoje, meu nenê está se desenvolvendo super bem … e o sangramento já parou, mas eu vou lhes dizer que não foi fácil, eu fiquei praticamente 1 mês sangrando direto e sem explicação, e era dias maus e dias bons, dias tranquilos e dias de muita dor, mas enquanto eu estiver ouvindo essa escola de samba dentro de mim eu vou estar feliz, e assim que o meu bebê nascer eu vou ter o prazer de dizer á vocês que mesmo diante a todas as dificuldades eu venci.
Maio o meu bebê estará aqui comigo … Peço para os que creem que continuem orando por mim e para os que não creem que torçam bastante, porque só quem perdeu sabe o quão doloroso é, e só quem perdeu 1 e está com ameaça de perder o 2º sabe a angustia e o medo que dá.
Obrigada página “A Gestante” por me deixar tirar essa angustia do peito
Abraço.

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Mãe tenta abortar, mas se arrepende profundamente.

Olá, vejo sempre depoimentos aqui e gostaria de deixar o meu também.

Bom, tive um namoro breve, havia apenas dois meses que tinha começado a namorar um rapaz, eu com 19 anos e ele com 21, e já ate tínhamos terminado quando eu descobri que estava grávida.

Fiquei desesperada, apesar de sempre sonhar em ser mãe, mas não naquele momento, com aquela pessoa. Meu desespero foi tanto que cheguei a comprar o CYTOTEC,que é um remédio pra abortar, e sempre tentava tomar chá de canela, arruda, boldo mais não tinha coragem eu sempre desistia.

Sem contar pra ninguém, eu sofria sozinha porque achava que meus pais iriam me virar as costas. Quando resolvi contar para o pai da minha filha, ele tentou me obrigar a casar com ele, mas eu disse que não queria, e ele disse que iria à minha casa conversar cm meus pais.

Contei tudo pra minha mãe q contou pro meu pai! No começo meu pai me apoiou muito, pois eu estava muito depressiva, e passei alguns dias internada com muita infecção de urina, emagreci demais, quase perdi a minha filha por causa da infecção. Mas quando eu melhorei ele começou a me maltratar, a me mandar embora de casa, a me falar coisas horríveis, ele me dizia que a decepção dele era ter uma filha mãe solteira, a gente discutia muito, e eu me descontrolava

Eu não me sentia mãe ainda, morria de ódio da cara do pai dela, me exclui de todo mundo, só tinha do meu lado mesmo a minha mãe, que nunca jogou na minha cara, e sempre me apoiou e cuidou de mim e da minha filha e enfrentou a tudo e a todos por causa de nós.

Quando minha filha mexeu pela primeira vez na minha barriga, foi com se eu tivesse levado uma chacoalhada do mundo! Foi aí que me senti mãe de verdade, e passei a amar loucamente minha filha. A dor se transformou em alegria, ansiedade e prazer em todos os detalhes de cada fase da espera por ela

Hoje a Alice esta aqui, linda, cheia de saúde e me faz sentir a pessoa mais importante do mundo. Não casei, continuo sendo mãe solteira, mas somos a alegria da casa e por incrível que pareça, a Alice é o xodó do meu pai.

A minha mãe guardou o remédio que eu comprei pra abortar, e mexendo nas coisas dela eu encontrei e me deu um aperto no meu peito. Olhei pra minha pequena deitada e pensei que se eu tivesse feito essa burrada não iria ter tido o prazer de ser mãe dessa criança tão linda que é a Alice, e aprendi que ”erros” não se concertam com outro erro, e que ser uma mãe e ser mãe é algo divino!

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Parto normal X Cesárea

Inaugurando o nosso tópico, informações muito importantes de uma seguidora da A Gestante, sobre parto normal e parto cesárea. 

Estou aqui para informar uma grande realidade no sistema de hoje sobre partos.
Como vocês é uma página com um grupo e perfil para mães e gestantes, gostaria de convidar a ler os artigos abaixo sobre partos, violência obstétrica, cesárea desnecessária, parto humanizado, normal e natural.
A falta de informação e mitos que os médicos (principalmente os particulares), que estão em um sistema que o parto cesárea é induzido DESNECESSARIAMENTE, sendo que a mãe com uma gestação saudável é induzida e rodeadas de mitos sobre partos para fazer uma cirurgia pra tirar o bebê, sendo que poderia realizar um parto mais natural, e seguro pra mãe e filho.
Hoje o sistema usa essa cesárea de modo normal e sem necessidade, não é ser contra a cesárea, e sim contra a marcar data e hora pro bebê nascer em um ambiente frio, com luzes fortes, a puxões traumáticos, a mãe sedada com os braços amarrados, sem ao menos sentir as dores do amor suportável para ter o filho ao mundo, sem acompanhamento psicológico, encaminhamento certo, as vezes o acompanhante nem faz parte do pré–parto, e é usado sem necessidade.

A cesárea é uma cirurgia maravilhosa que salva vidas todos os dias, mas não é pra ser usado de modo desnecessário, e é isso que gostaria que transmitisse para os seus seguidores e até pra você.
Conheça e pesquisa sobre partos naturais, de modo seguro, sendo acompanhada o tempo inteiro, esperando o seu filho nascer no momento que ele deve vir, sem intervenções, com amor.
Saiu um documentário com muito esforço, com ajudas de pessoas desconhecidas, feito pelo Eduardo Chauvet e Erica de Paula, o Renascimento do Parto que hoje está mudando a forma de pensar.

Peço com muito amor e carinho que veja o trailer e um parto domiciliar, e se possível pesquisa sobre mitos : cordão enrolado, bacia estreita, não teve passagem, não dilatou, bebê grande demais, passou da hora, bebê não desceu, passou da hora etc, TUDO ISSO É MITO, a mulher pode parir, sem medo, de forma humanizada e respeitosa, mas os médicos ganham mais em cesáreas e em seu escritório, do que esperar a mãe horas a ter o seu filho como deveria ser, a mulher foi feita pra isso, agora ta virando rotina, marcar data e hora na agenda do médico, VOCÊ PODE MUDAR ESSA REALIDADE, e é assim aos poucos que faremos isso.
Espero que toque o seu coração e tenha um tempinho pra ler essa grande informação que fará bem a você e seu filho.
Desde já agradeço com muito carinho.

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